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Ansiedade infantil: o que é e como combater

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A infância tem sido cada vez mais invadida pela tecnologia digital e por rotinas intensas e agitadas. Diante disso, um alerta silencioso tem ganhado força: a ansiedade infantil. Longe de ser um mero "nervosismo passageiro", a condição afeta um número crescente de pequenos brasileiros. 

Pesquisas recentes mostram que os registros de ansiedade na faixa etária de 10 a 19 anos já superam os de jovens e adultos. Os dados sobre casos de ansiedade em crianças ainda menores ainda não são tão evidentes, mas o uso excessivo de telas já tem gerado sintomas de ansiedade também em crianças mais novas.

Compreender esse cenário é o primeiro passo para construirmos estratégias eficazes de apoio, garantindo que nossas crianças possam vivenciar uma infância mais leve, saudável e feliz, com espaço para explorar, aprender e, claro, brincar.

Você já sabe o quanto o ato de brincar é importante para o desenvolvimento infantil, e hoje, vamos explicar o porquê a atividade de brincar ao ar livre e em playgrounds pode ser uma excelente aliada no tratamento da ansiedade infantil.

O que é ansiedade infantil e por que é tão preocupante?

Criança retraída. Imagem meramente ilustrativa. Fonte: Freepik

A ansiedade é uma reação natural do corpo ao estresse, uma espécie de alarme interno que nos prepara para enfrentar desafios — trata-se de uma emoção adaptativa e necessária para qualquer ser humano.

Nas crianças, ela pode se manifestar diante de novidades, como o primeiro dia na escola, ou em situações de avaliação, como uma prova na escola. Mas quando essa ansiedade se torna excessiva e persistente, ela pode interferir:


👉 no sono;
👉 no humor;
👉 na alimentação;
👉 no rendimento escolar;
👉 nas relações sociais. 

É aqui que os pais e professores precisam estar atentos. A infância é um período crucial para o desenvolvimento emocional e cognitivo e a ansiedade, quando não tratada, pode impactar negativamente na autoestima, na capacidade de aprendizado, entre outros problemas. Por isso, identificar os sinais precocemente é fundamental.

Sinais de alerta: como reconhecer a ansiedade nas crianças?

Criança em celular e pai. Imagem meramente ilustrativa. Fonte: Freepik.

As manifestações da ansiedade infantil podem ser variadas e, por vezes, sutis. É importante estar atento a mudanças de comportamento e a queixas recorrentes. Alguns sinais comuns podem ser:

👉 físicos: dores de barriga ou de cabeça frequentes sem causa médica aparente, tensão muscular, sudorese excessiva, taquicardia, alterações no apetite ou no sono (dificuldade para dormir, pesadelos);

👉 emocionais: preocupação excessiva com o futuro ou com situações cotidianas, medos irracionais (de escuro, de ficar sozinho, de monstros), irritabilidade, choro fácil, dificuldade de concentração, perfeccionismo exagerado, medo de cometer erros;

👉 comportamentais: recusa em ir à escola, isolamento social, roer unhas, tiques nervosos, comportamento agitado ou, ao contrário, apático, busca constante por aprovação, dificuldade em se separar dos pais (ansiedade de separação).

Outra causa muito forte de ansiedade infantil é o uso excessivo de telas. Trata-se de um vilão invisível, mas que tem sido cada vez mais associado ao aumento dos níveis de ansiedade infantil. 

As telas têm se tornado cada vez mais presentes na vida das crianças, gerando um impacto enorme na saúde mental. E, infelizmente, a exposição prolongada a estímulos rápidos e constantes das telas pode sobrecarregar o sistema nervoso da criança, dificultando o relaxamento. 

Cada vez mais pesquisas tem comprovado que, quanto maior o tempo, maior o prejuízo cognitivo, motor e psicossocial da criança, afetando inclusive o sono, a atenção e o aprendizado. 

7 hábitos práticos para ajudar a combater a ansiedade infantil

Algumas práticas diárias podem fazer uma grande diferença:

👉 estabelecer horários e rotinas para refeições, sono, estudos, brincadeiras e outras atividades;

👉 incentivar a expressão das emoções e sentimentos; 

👉 promover o contato com a natureza frequentemente;

👉 limitar e monitorar o tempo de tela (se for uma criança pequena é melhor não usar, mas se usar, menos de 1h por dia);

👉 oferecer um quarto preparado para um sono reparador (escuro, silencioso e confortável);

👉 estimular atividades físicas regulares;

👉 praticar meditação em família.

A ansiedade infantil é um desafio real, mas que precisa da atenção de todos os envolvidos na criação dessa criança — pais, professores, família. Quando reconhecemos os sinais mais cedo, é possível tratar isso com mudanças na rotina e no dia a dia da criança, resgatando o brincar e os hábitos saudáveis para proteger nossos pequenos. 

O impacto do brincar na ansiedade infantil

Criança brincando em playground.

Além das práticas citadas acima, um dos antídotos mais poderosos e acessíveis contra a ansiedade infantil é algo intrínseco à própria infância: o brincar. 

Quando uma criança brinca, ela não está apenas se divertindo; está processando emoções, desenvolvendo habilidades sociais, testando limites, aprendendo a resolver problemas e, fundamentalmente, gastando energia física e mental de forma saudável.

Brincar em um playground bem estruturado, por exemplo, com atividades como escalada, balanço, escorregador, entre outras, ajudam a liberar a tensão, reduzem os níveis de cortisol (o hormônio do estresse) e promovem a produção de endorfinas, neurotransmissores ligados à sensação de bem-estar. 

Além disso, playgrounds e brinquedos ao ar livre oferecem um ambiente estimulante para que a criança possa gastar bastante energia e fortalecer seu corpo e mente com atividades longe das telas.

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